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Entrevista a José Frazão

Director Geral da Exposalão afirma regresso para 2005

Em entrevista ao Director Geral da Exposalão, o Tudo Sobre Rodas soube, em primeira mão, de um evento que marcará o Inverno motociclista.

Um projecto ainda em embrião, em parceria com o MotoClube de Faro, que promete trazer à feira, motos à base de tunning, para um desfile muito particular.

Para além desta novidade, José Frazão deu-nos conta da sua satisfação com o êxito da Expomoto este ano, em que o certame atingiu o número record de 105.000 visitantes.

Tudo Sobre Rodas (TSR): Em primeiro lugar, qual o balanço que faz desta edição da feira?
José Frazão (J.F.): A feira foi um êxito. Desde o início do lançamento da feira, fomos confrontados com algumas situações menos agradáveis. Mas após a situação estar resolvida e o facto da presença da Yamaha na feira, ajudou a resolver uma série de importadores, criando uma confiança em todos. O facto de as mais importantes marcas aqui estarem representadas, leva o público a interessar-se e a visitar a feira. Podemos dizer que é um trabalho entre expositores e visitantes.
A partir do momento que todos se interessaram em vir à feira, ao nível do expositor, começámos a ter uma confiança óptima no projecto. Ao longo destes nove anos, a feira foi realizada com algumas dificuldades, nunca com o êxito que foi agora. Fazíamos a feira, mas faltavam sempre algumas marcas que eram, de facto, importantes, para que a feira ganhasse corpo, força.
O facto de a feira ser na Batalha, é uma grande vantagem, porque há diversidade de oferta, o que significa que, para as pessoas do Porto e Lisboa, este espaço fica a meio termo, ou seja, tanto visitantes de Lisboa como do Porto ficam felizes e agradecidos, porque os importadores tiveram algum respeito pelo trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo dos anos.
TSR: Como se processou a evolução da Expomoto, desde a primeira feira?
J.F.: Quando nós iniciámos, a Expomoto tinha barcos, caravanas, bicicletas, motos. Mantivemo-nos três anos assim. De há três anos para cá, só temos tido motos e bicicletas e alguns barcos (modelo jet ski) que acabam por diluir-se na exposição.
Mas digamos que os últimos três anos, foram determinantes para a feira se assumir e, a partir de onde, começámos a atingir um maior número de visitantes. Começámos a passar dos 60, 70 mil, o que transmite uma confiança muito grande ao projecto. Para além disso, temos tido um número crescente de expositores, nunca tínhamos tido tantos expositores como este ano (mais de 100). Houve, igualmente, por parte da imprensa, muito respeito e atenção pela Exposalão, o que contribuiu para a divulgação do acontecimento.
TSR: O facto de esta feira ser a única de motos em Portugal, neste momento, quais as vantagens e desvantagens?
J.F.: Os pontos negativos têm a ver com o crescimento que a feira teve. As pessoas deslocam-se à feira, pela sua originalidade. Não é preciso ser feita uma feira em Lisboa ou no Porto, para ser um grande acontecimento. É necessário descentralizar. Tudo resultou num êxito. Para além do mais, este tipo de acontecimentos é sempre um bom pretexto para sair de mota.
A feira das motos, dificilmente irá para outro lado. Até me atreveria a dizer que seria uma falta de imaginação mudar a feira de sítio, pelos custos e pelos riscos que se podem assumir.
Por parte dos importadores, inclusivé, eles sentem-se bem aqui, sabem que nós sabemos mobilizar as pessoas, anunciamos, e conseguimos chegar de norte a sul do país.
TSR: Há projectos na calha ainda para este ano?
J.F.: Em primeira mão, posso adiantar-lhe que nós vamos fazer um projecto com o Motoclube de Faro para, no Inverno, uma coisa muito bonita aqui na Exposalão. Um projecto sério, com mais força e que trará grande prestígio à Expomoto, mas que ainda está em embrião. Posso dizer, desde já que, é composto por motos à base do tunning, trabalhadas. Se se concretizar, será um projecto ao nível internacional, que terá presenças nacionais, europeias, estendendo-se até ao mercado americano. Como há a passagem de modelos da Miss Portugal, poderá vir a existir a Miss Moto.
TSR: Quais os aspectos a melhorar no próximo ano?
J.F.: Há, sem dúvida, alterações a fazer. Vamos ser mais disciplinados, nomeadamente nos Pavilhões, já que há mais marcas a entrar, e as marcas que cá estão, já pediram para alargar o espaço. E vamos ter de ser disciplinados por duas razões: Em primeiro lugar, a falta de espaço que temos para dar aos nossos expositores, vai obrigar-nos a organizar as coisas e não haver qualquer erro. Por outro lado, também estamos a organizar, ao nível do estacionamento. Mas eu preferia aguentar, porque temos situações novas que vão acontecer ao longo do ano. Pode haver novidades, mas é prematuro ainda adiantar. O que é certo, é que para o ano que vem, queremos ter mais visitantes ainda. Queremos que as pessoas saiam daqui satisfeitas com a sua vinda à Exposalão. No ano passado, tivemos problemas ao nível das bilheteiras, este ano isso já não aconteceu e, para o próximo ano, estamos a planear criar mais bilheteiras, para que os visitantes esperem o menor tempo possível para adquirir os seus bilhetes.
TSR, 2004-02-13
 
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